Em 2015, já sob a alcunha de Juninho SlapBass, o músico foi convidado para participar da banda de rock paulistana La Raza, um dos principais nomes do gênero na cena independente brasileira.
Com o La Raza, Juninho teve suas primeiras grandes experiências como músico profissional, que contribuíram de maneira fundamental para sua evolução enquanto músico, performer e artista. Como baixista do grupo, Juninho tocou ao lado de nomes internacionais como Limp Bizkit, P.O.D., Papa Roach, Sublime With Rome, Suicidal Tendencies e Sum 41, além de grandes nomes da cena alternativa brasileira, como Planet Hemp, Raimundos, Cpm22, Rael, Haikaiss, Dead Fish, e outros.
Entre 2016 e 2017, Juninho ajudou a compor e gravou com a banda o debut “Bem-Vindos a La Raza”, que foi mixado e masterizado no NRG Studio, em Los Angeles, um dos principais estúdios dos EUA. Em suporte ao disco, Juninho embarcou em uma turnê nacional com a banda, que passou pelos quatro cantos do Brasil, tendo tocado em grandes e icônicas casas, como Audio, Espaço das Américas, Hangar110, Memorial da América Latina, em São Paulo, Imperator e Hub RJ, no Rio de Janeiro, Bar Opinião, em Porto Alegre, além de festivais como Porão do Rock, em Brasília, Goiânia Noise Festival, em Goiânia, Garage Sounds, em Fortaleza, e, com 4 mil votos, foi a banda mais votada do Oxigênio Festival, evento apresentando pela marca Vans, que revela grandes nomes do underground. A recepção positiva do disco ainda levou a banda para a programação da rádio 89FM – A Rádio Rock de São Paulo, maior rádio do gênero no Brasil, e a se apresentar ao vivo no programa The Noite com Danilo Gentili do canal SBT, o talk show com maior audiência do país com mais de 5 milhões de espectadores diariamente.
Em 2018, seu talento nato aliado à expressiva exposição com o La Raza levou Juninho a ser convidado pelo renomado grupo de rapcore Pavilhão 9 para assumir o baixo, comprovando o seu reconhecimento como músico e um dos principais baixistas de sua geração na atualidade. Com a entrada de Juninho no Pavilhão 9, a banda fez suas principais apresentações desde seu retorno aos palcos. Destaque para as apresentações ao lado do Sepultura em evento gratuito no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, e abertura para o grupo nor- te-americanos Cypress Hill junto ao rapper Emicida, em um Espaço das Américas lotado.
Já no ano de 2019, Juninho viveria seu principal momento como músico profissional ao se apresentar para um público estimado em 120 mil pessoas, no Palco Sunset do Rock In Rio, além de centenas de milhares de espectadores pela TV e internet, no show que reuniu as bandas Detonautas e Pavilhão 9. A performance ainda rendeu o prêmio de Melhor Show do Dia em votação do portal G1 e ficou registrada como uma das mais marcantes daquela edição do festival.
Para coroar o ano de 2019 e consolidar o nome do músico no time de grandes músicos do Brasil, Juninho recebeu o convite de Mike Muir, líder e vocalista das bandas norte-americanas Suicidal Tendencies e Infectous Grooves, para integrar o seleto time de instrumentistas da cantora australiana Nisha Star, produzida pelo músico californiano.
No início de 2020, Juninho embarcou para Los Angeles com a missão de gravar cinco faixas no disco de estréia de Nisha Star, intitulado “Rock N Roll Pills”, com produção do lendário Paul Northfield, que tem no currículo nomes como Ozzy Osbourne, Alice Cooper, Marilyn Manson e muitos outros. Ironia do destino ou não, quatro baixistas que influenciariam Juninho ao longo dos anos, e que no ano de seu nascimento estavam lançando discos que mudariam suas carreiras em 93, também fazem parte do disco da cantora australiana.
Em 2021, Robert Trujillo do Metallica, Geddy Lee do Rush, Duff McKagan do Guns N Roses, Jeff Ament do Pearl Jam e Slapbass JR, diretamente do Brasil, constarão na ficha técnica do álbum. Se, em 93, o Sepultura saiu do Brasil para conquistar o mundo de vez, em 2021, Juninho mostrará a que veio para os palcos do mundo.